Marcas de celulares brasileiras: veja as principais

Você sabia que existem marcas de celulares brasileiras? Quando o assunto é celular, muita gente pensa logo em marcas gringas como Apple, Samsung ou Xiaomi. Mas você sabia que existem marcas de celulares brasileiras, o Brasil tem suas próprias fabricantes?

Sim, e as marcas de celulares brasileiras estão mais presentes do que parece. Algumas são veteranas, outras são menos conhecidas, mas todas tentam marcar seu espaço num mercado super competitivo.

E olha, não é só uma questão de preço ou patriotismo. Escolher uma marca nacional pode trazer mais praticidade, suporte mais rápido, e em muitos casos, até funcionalidades pensadas com o jeitinho brasileiro. Vamos explorar esse universo?

O que define uma marca de celular brasileira?

Nem todo celular feito no Brasil é de uma marca de celulares brasileira. Muita gente se confunde.

Uma marca é considerada brasileira quando tem sede ou origem no Brasil, mesmo que use peças importadas. Já modelos como os da Samsung e Motorola, por exemplo, são montados aqui, mas são empresas estrangeiras.

No caso das marcas de celulares brasileiras, muitas fazem rebranding. Ou seja, compram um modelo pronto da China, colocam sua marca e adaptam para o público daqui. Pode parecer simples, mas isso ajuda a deixar os aparelhos mais acessíveis e com funções que a galera realmente usa.

Além disso, empresas nacionais precisam seguir regras de produção local para receber benefícios fiscais, o que também aquece a indústria e gera empregos.

Principais marcas de celulares brasileiras em atividade

Multilaser: variedade com bom custo

A Multilaser é uma das gigantes do setor de eletrônicos no Brasil. Com sede em São Paulo e fábrica em Extrema (MG), ela produz de tudo: de notebooks a fones de ouvido. E sim, também fabrica celulares.

Os smartphones da marca são voltados para quem quer algo funcional, sem pagar caro. Nada de supercâmeras ou jogos pesados, mas dá conta do recado para redes sociais, WhatsApp e apps do dia a dia.

Hoje, a Multilaser também atua com outras linhas, como Pulse (mais voltada para o público jovem), e até parcerias com marcas estrangeiras, como a Nokia.

Positivo Tecnologia: um nome forte

Conhecida pelos computadores e pelo sistema educacional, a Positivo também entrou na onda dos celulares. Ela tem sede em Curitiba e também monta aparelhos em Manaus.

A marca lança modelos com foco no uso cotidiano e tem uma pegada mais institucional, até lançando celulares para programas governamentais e escolas. Já teve uma linha mais premium, a Quantum, que agradou bastante por um tempo.

Além do mercado de consumo, a Positivo tem investido em tecnologia corporativa e segurança digital, mostrando que não está parada no tempo.

DL Eletrônicos: acessível e funcional

A DL tem sede no Vale da Eletrônica, em Minas Gerais. Um polo que pouca gente conhece, mas é tipo o “Silício brasileiro”.

Ela faz celulares básicos, com teclado, TV digital, e também modelos com Android. Famosa entre idosos e quem quer um aparelho simples, mas que funcione bem.

Um diferencial da DL é a preocupação com aparelhos voltados para inclusão digital. Modelos com números grandes, voz para leitura de mensagens e bateria duradoura são marcas da empresa.

Philco (Brasil): sim, é nossa

A Philco no Brasil pertence à Britânia, empresa curitibana. Eles também lançaram smartphones Android nos últimos anos, com boas vendas no varejo.

Mesmo com pegada internacional, o controle da operação é brasileiro. A marca aposta em aparelhos de entrada e intermediários, com foco em custo-benefício e visual moderno.

Marcas de celulares brasileiras menores e menos conhecidas

Existem também marcas como Qbex, Atrio, Amazoncell, Newcon, iHush, Conquer, Lenoxx, Eletronic Sound, Polo Tech e outras que atuam em nichos específicos. Geralmente vendem em lojas físicas, apps de venda direta ou e-commerce. Não têm grande presença nacional, mas estão por aí.

Essas marcas geralmente apostam em preço baixo e recursos básicos, sendo alternativa para quem quer economizar.

Marcas de celulares brasileiras que marcaram época

Gradiente

Quem lembra da Gradiente? Foi referência nos anos 90 e 2000. Ela chegou a usar o nome “iphone” antes da Apple, o que rendeu briga judicial.

Tentou voltar com smartphones Android, mas não deu muito certo. Mesmo assim, é lembrada com carinho por muita gente que cresceu com seus produtos.

Quantum

Criada pela Positivo, a Quantum era bonita, com visual premium e preço justo. O modelo Quantum GO fez um certo sucesso. Mas a marca foi descontinuada depois de alguns anos.

Apesar do fim, deixou saudade. Muita gente ainda procura os modelos usados online, o que mostra o impacto que teve.

CCE

A CCE também teve seu momento. Lá pelos anos 2000, ela vendia de tudo: TVs, notebooks e celulares.

Depois que foi comprada pela Lenovo, acabou sumindo do mapa. Mas por um bom tempo, foi sinônimo de eletrônicos acessíveis.

Como é feita a fabricação dos celulares brasileiros?

A maioria das empresas nacionais não fabrica cada peça do celular. Elas importam as partes, como placas e telas, e montam por aqui. Esse processo é chamado de CKD ou SKD.

A montagem geralmente acontece em polos como Manaus (AM) ou Extrema (MG), que têm incentivos fiscais. Tudo precisa de aprovação da Anatel antes de ir pras prateleiras.

Esse modelo reduz custos e permite que mais empresas entrem no mercado. E apesar da crítica de que “não é 100% brasileiro”, ainda assim gera empregos e fortalece a economia local.

Por que escolher as marcas de celulares brasileiras?

Comprar nacional tem suas vantagens. O preço costuma ser mais em conta, a assistência é mais rápida e você ainda apoia empresas daqui.

Além disso, peças de reposição costumam ser mais fáceis de encontrar. E, dependendo da região, o suporte técnico pode estar bem mais perto de você.

Claro, não espere desempenho de topo de linha. Mas se a ideia é economizar e ter algo que funcione bem no dia a dia, vale considerar. Principalmente pra quem quer um segundo celular ou vai dar o primeiro smartphone para um filho, por exemplo.

Concorrência pesada: nacionais x gigantes globais

Não é fácil competir com Samsung, Apple ou Xiaomi. Elas têm grana, pesquisa, design de ponta e muito marketing.

As marcas brasileiras acabam focando em nichos. Tipo celulares para idosos, com botão grande e TV, ou modelos mais baratos para crianças e estudantes.

Outro diferencial é a atenção ao mercado interno: muitos celulares brasileiros já vêm com rádio FM, suporte para TV digital e entrada para dois chips — algo que os gringos nem sempre oferecem.

E o futuro, como fica?

As nacionais seguem na luta. Algumas se reinventam com parcerias, como a Multilaser com a Nokia. Outras tentam investir em nichos ou produtos diferenciados.

Tem espaço pra crescer? Com certeza. O Brasil é enorme e tem um mercado consumidor imenso. Se as marcas acertarem a mão no que o povo quer — preço justo, durabilidade e assistência de verdade — podem se destacar ainda mais.

Com a chegada do 5G, IA e novas tecnologias, quem sabe uma marca brasileira não surpreende de novo?

Certificações e segurança

Todos os celulares vendidos no Brasil precisam da aprovação da Anatel. Isso garante que eles funcionam direitinho por aqui e não vão dar problema com as operadoras.

Mesmo os modelos importados só entram legalmente com esse selo.

Além disso, a homologação é uma garantia de que o celular não interfere com outros equipamentos, não explode (sim, isso é avaliado) e cumpre requisitos mínimos de qualidade.

FAQ – Perguntas frequentes sobre marcas de celulares brasileiras

Quais são as principais marcas brasileiras de celular?
Multilaser, Positivo, DL, Philco e outras menores como Amazoncell e Qbex.

Qual é a melhor marca nacional?
Depende do que você procura. A Multilaser tem variedade, a Positivo investe em educação e a DL é boa para celulares simples.

Celulares brasileiros são bons?
Para o básico do dia a dia, sim. Redes sociais, chamadas, WhatsApp e apps leves rodam bem.

Qual marca brasileira tem mais tempo de mercado?
A Gradiente foi uma das pioneiras, mas hoje a Multilaser e a Positivo são as mais presentes.

Tem marca brasileira com celular potente?
Já teve, como a Quantum. Hoje, a maioria foca em custo-benefício.

Posso confiar na assistência das marcas nacionais?
Sim. Justamente por estarem no país, o suporte costuma ser mais acessível, com centros de atendimento locais e garantia real.

Celulares nacionais funcionam com qualquer operadora?
Sim. Todos os aparelhos precisam ser homologados pela Anatel, o que garante compatibilidade com as operadoras brasileiras.


Pronto! Agora que você conhece essas marcas de celulares brasileiras, que tal dar uma chance pro que é nosso? Tem muita coisa boa por aqui. E, quem sabe, aquele celular que você tava procurando não é nacional?

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