Cartões de benefícios e ESG: como alinhar a gestão de pessoas às práticas sustentáveis e de inclusão

Nos últimos anos, a agenda ESG (ambiental, social e de governança) deixou de ser uma tendência para se tornar um critério estratégico nas empresas — inclusive nas pequenas e médias. Mais do que um diferencial competitivo, ela passou a ser uma exigência de mercado, de investidores e da sociedade. Nesse cenário, o RH ganha um papel central, especialmente no pilar social (S), que envolve a valorização das pessoas, a promoção da diversidade, da equidade e da inclusão.

E no campo da gestão de pessoas, uma das formas mais acessíveis e eficazes de promover os pilares ESG é por meio da escolha e uso estratégico de um cartão de benefícios.

Essas ferramentas, que antes estavam ligadas apenas à concessão tradicional de vale-refeição e vale-alimentação, vem ganhando cada vez mais funcionalidades novas, que fazem com que o cartão se torne um aliado valioso na promoção de impacto positivo tanto social quanto ambiental. 

Para o RH, isso significa ir além da oferta de benefícios básicos: é possível utilizar os cartões como instrumento de inclusão, bem-estar e sustentabilidade — de forma mensurável e alinhada aos valores da empresa.

Inclusão e diversidade: benefícios pensados para realidades diferentes

Um cartão de benefícios que funciona de maneira flexível permite que os colaboradores escolham como desejam utilizar seus créditos, respeitando suas necessidades individuais. Essa personalização é especialmente relevante em contextos de diversidade geracional, cultural e socioeconômica.

Ao permitir, por exemplo, que o saldo do cartão seja utilizado com alimentação, saúde, educação, transporte, cultura ou bem-estar, a empresa amplia o acesso de seus colaboradores a serviços que, muitas vezes, ficariam fora de seu alcance. Uma mãe solo pode optar por usar parte do benefício com medicamentos ou itens de higiene, enquanto um jovem em início de carreira pode preferir investir em cursos online. Essa liberdade respeita diferentes momentos de vida e reforça uma cultura organizacional mais inclusiva.

Além disso, o modelo flexível contribui para a equidade de acesso a benefícios, reduzindo a percepção de injustiça entre colaboradores de perfis distintos — o que impacta diretamente na motivação, engajamento e retenção.

Incentivo ao consumo consciente e apoio ao comércio local

Outro ponto relevante na interseção entre ESG e cartões de benefícios está na promoção do consumo consciente. Diversas soluções no mercado permitem que os cartões sejam utilizados prioritariamente em estabelecimentos locais ou em redes que prezam por práticas sustentáveis. O RH pode, inclusive, firmar parcerias com pequenos negócios da região, estimulando a economia local e reforçando o compromisso da empresa com o desenvolvimento da comunidade.

Esse posicionamento não só fortalece os princípios do ESG, mas também pode gerar ganhos de imagem e reputação tanto entre os colaboradores quanto nos ecossistemas em que a empresa está inserida.

Alimentação saudável e bem-estar como estratégia social

A possibilidade de direcionar os benefícios para categorias específicas, como alimentação saudável ou atividades de bem-estar, também é uma maneira concreta de investir no capital humano sob a perspectiva ESG. Incentivar escolhas alimentares mais equilibradas, práticas esportivas ou cuidados com a saúde mental é uma forma de atuar preventivamente na saúde dos colaboradores e reduzir riscos futuros, como afastamentos e queda de produtividade.

Mais do que um discurso, essa prática se traduz em ações concretas que demonstram o cuidado da empresa com o indivíduo de forma holística — indo além do ambiente de trabalho e considerando seu bem-estar como um todo.

A mensuração como diferencial estratégico

Para o RH que deseja alinhar sua política de benefícios à agenda ESG, é fundamental contar com parceiros e plataformas que possibilitem o acompanhamento do uso dos cartões e a análise de indicadores. Saber onde e como os colaboradores estão utilizando os benefícios permite identificar padrões de comportamento, entender necessidades não atendidas e calibrar ações futuras.

Por exemplo, se uma grande parcela do time opta por usar o cartão com farmácia e saúde, isso pode indicar uma demanda por programas complementares de saúde preventiva. Ou, se há pouco uso em estabelecimentos locais, pode ser o caso de reforçar campanhas de valorização do comércio regional.

Esses dados são especialmente valiosos para empresas que desejam incluir os resultados de suas ações de RH nos relatórios ESG — o que já é uma prática comum entre grandes companhias e começa a ganhar espaço também em PMEs.

ESG começa pelas pessoas

Muito se fala sobre ESG no contexto ambiental ou de governança, mas é no S — de social — que o RH pode exercer o seu maior papel transformador. Os cartões de benefícios, quando utilizados com inteligência estratégica, tornam-se um dos pilares para essa transformação, promovendo inclusão, bem-estar e conexão com a comunidade.

Em um cenário cada vez mais orientado por propósito, empresas que adotam práticas de benefícios alinhadas à agenda ESG se diferenciam não apenas como empregadoras mais atrativas, mas como agentes de impacto positivo. E para o RH, essa é uma oportunidade de mostrar que cuidar de pessoas também é uma poderosa forma de cuidar do futuro.

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